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As intensas vibrações mentais irradiadas pela mulher que será mãe, em favor do entezinho que já palpita em seu seio fecundado; o amoroso, inexcedível carinho do seu coração, que cumula de doces enlevos aquele retalho de si mesma, que será o seu filhinho amado, mesmo antes do nascimento; o desvelo sublime com que lhe prepara o enxovalzinho mimoso, tesouro que suas mãos fabricam entre suaves emoções do coração e pensamentos santificados pela alegria da maternidade, criam em torno da gestante uma atmosfera mental radiosa que atrai, cativa e apaixona o Espírito do nascituro, enquanto comove o observador invisível, que contempla as repercussões que o fato produz nas vibrações de ambos, vibrações que se entrecruzam, se entrelaçam num ósculo santo, a que ambos perfeitamente se adaptam.
Dramas da obsessão – pt. 4, cap. 11. |