Paz em ti

É muito importante a paz.


Governos a estabelecem fomentando guerras, gerando pressões, submetendo as vidas que se estiolam sob jugos implacáveis.


A paz é imposta, dessa forma, pelas armas, mediante a coação e depois negociada em gabinetes.


Vem de fora e aflige, porque é aparente.


Faz-se legal, mas nem sempre é moralizada.


Tem a aparência das águas pantanosas, tranqüilas na superfície, miasmáticas e mortíferas na parte submersa.


Assim se apresenta a paz do mundo, transitória, enganosa.


A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia.


É realizada em clima de prece e de amor, porque, da consciência que se ilumina ante os impositivos das Divinas Leis, surge a harmonia que fomenta a dinâmica da vida realizadora.


Essa paz não se turba, é permanente. Não permite constrangimentos, nem se faz imposta.


Cada homem a adquire a esforço pessoal, como o coroamento da ação bem dirigida, objetivando os altos ideais.


Não basta, no entanto, programar e falar sobre a paz. Mas, visualizando-a, pensar em paz e agir com pacificação, exteriorizando-a de tal forma que ela se estabeleça onde estejas e com quem te encontres.


Seja a paz, na Terra, o teu anseio, em oração constante, que se transforme em realização operante como resposta de Deus.


Orando pela paz, esse sentimento te invade, e o amor, que de Deus se irradia, anula todo e qualquer conflito que te domine momen-taneamente.


A paz em ti ajudará a produzir-se a paz no mundo.






Joanna de Ângelis
(Da obra Filho de Deus, psicografia de Divaldo P. Franco)

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© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014