Bela mensagem é essa do Evangelho,
Que se derramando sobre o ’homem-velho’
É capaz de envolvê-lo em intensa luz.
Mensagem da mais profunda moral,
Que se converte em roteiro e em fanal
De quem se alteia em busca de Jesus.
Moral divina, e por isso imutável,
Transforma o ser para um viver saudável,
Nos passos firmes dos caminhos seus.
E, à luz do Espiritismo, é o Cristo o Guia
Quanto é o Modelo para cada dia,
A indicar-nos o rumo para Deus.
O Evangelho Segundo o Espiritismo
É um escrínio de grande ineditismo,
Por conter a interpretação dos Céus.
Traz-nos o Livro Luz a nobre ciência,
E desperta-nos íntima consciência
Para a busca da verdade sem véus.
Ave, ó Livro que em noss’alma semeia,
Que esplendores de amor desencadeia
A inspirar-nos o bem sempre fecundo.
Ave, ó Livro que alerta e que consola,
Que em vibrações de paz torna-se escola,
Nas estações da dor por todo o mundo.
Cumpre, então, estudar os seus ensinos
E aprumar-nos nos roteiros divinos,
Ajustados à moral que não peque.
Passemos a cogitar no futuro,
Vivenciando um presente mais seguro,
Conforme as sugestões de Allan Kardec.
Desde a visão da Soberana Lei,
Que dirige, na Terra, a humana grei,
Até as meditações do ’dai de graça’,
Temos o desdobrar das leis morais,
Que explica, mundo afora, tantos ais,
Nos testemunhos que cada homem passa.
Tal presente de Deus à humanidade,
Destinado a nossa felicidade,
Merece todo o nosso apologismo.
Saudamos, nesses tempos de agonias,
Essa messe de luz e de alegrias:
O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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