Desbravadores em tempos novos
![](../../...adm/cartao/imagens/617.jpg)
Quando adentramos pela História das grandes descobertas marítimas, é natural que nos extasiemos. Vikings, com seus barcos compridos e esguios, com linhas de remos nas laterais, uma única vela, cujo casco deslizava sobre ondas bravias em vez de perfurá-las, num truque de engenharia náutica para driblar as tempestades do Norte.
Os fenícios com suas embarcações de duas ou três fileiras de remos – birremes ou trirremes e até trinta e cinco metros de comprimento, copiadas por gregos e romanos, que as usaram para dominar a navegação no Mediterrâneo.
Os navios chineses, que chegavam a levar duzentas toneladas de carga, o que lhes permitia uma garantia de sete mil quilômetros, o suficiente para cruzar o Atlântico, sem paradas.
As caravelas portuguesas, com suas velas triangulares que permitiam navegar, na direção contrária aos ventos, com muito mais rapidez e segurança.
De se admirar os fenícios, um povo de população diminuta e de humilde ocupação territorial, em torno de duzentos e cinquenta quilômetros da atual costa libanesa, com cidades importantes como Tiro, Sídon e Biblos.
Suas colônias mediterrâneas eram simples feitorias que mal adentravam no continente. Tendo sido tão poucos, é surpreendente o tanto que realizaram.
Dentre seus méritos náuticos estão as rotas até a Bretanha e o mar Báltico, quando nenhum outro povo nem sequer sonhava ir tão longe.
E a circum-navegação da África, mais de dois mil anos antes de Vasco da Gama. Tudo isso eles fizeram sem o uso de mapas, contando apenas com a habilidade para construir seus navios e navegar.
Homens de coragem, de visão. Homens que sonhavam sem limites, que desejavam descobrir o desconhecido, o inexplorado.
Na atualidade, vivemos a exploração espacial, esse conjunto de esforços do homem em estudar o espaço e seus astros, fazendo uso de satélites artificiais, naves e sondas espaciais.
Em algumas missões, seres humanos se lançam no espaço e é realidade uma estação espacial internacional, cuja construção foi concluída em 2011.
Os fenícios com suas embarcações de duas ou três fileiras de remos – birremes ou trirremes e até trinta e cinco metros de comprimento, copiadas por gregos e romanos, que as usaram para dominar a navegação no Mediterrâneo.
Os navios chineses, que chegavam a levar duzentas toneladas de carga, o que lhes permitia uma garantia de sete mil quilômetros, o suficiente para cruzar o Atlântico, sem paradas.
As caravelas portuguesas, com suas velas triangulares que permitiam navegar, na direção contrária aos ventos, com muito mais rapidez e segurança.
De se admirar os fenícios, um povo de população diminuta e de humilde ocupação territorial, em torno de duzentos e cinquenta quilômetros da atual costa libanesa, com cidades importantes como Tiro, Sídon e Biblos.
Suas colônias mediterrâneas eram simples feitorias que mal adentravam no continente. Tendo sido tão poucos, é surpreendente o tanto que realizaram.
Dentre seus méritos náuticos estão as rotas até a Bretanha e o mar Báltico, quando nenhum outro povo nem sequer sonhava ir tão longe.
E a circum-navegação da África, mais de dois mil anos antes de Vasco da Gama. Tudo isso eles fizeram sem o uso de mapas, contando apenas com a habilidade para construir seus navios e navegar.
Homens de coragem, de visão. Homens que sonhavam sem limites, que desejavam descobrir o desconhecido, o inexplorado.
Na atualidade, vivemos a exploração espacial, esse conjunto de esforços do homem em estudar o espaço e seus astros, fazendo uso de satélites artificiais, naves e sondas espaciais.
Em algumas missões, seres humanos se lançam no espaço e é realidade uma estação espacial internacional, cuja construção foi concluída em 2011.
* * *
Descobertas, arrojo, entusiasmo são as marcas registradas dos navegadores do ontem, dos astronautas do hoje.
Há, no entanto, um local para o qual todos deveríamos migrar, em verdadeiro papel de exploradores: a intimidade de nós mesmos.
Essa viagem nos levaria ao autodescobrimento: Quem somos? Que tipo de seres somos: simples, desataviados, amorosos?
Ou pessoas complexas, criadoras de problemas, geradoras de inquietação onde quer que nos situemos?
Somos flores que engalanam o jardim da vida ou espinheiros que enfeiam a paisagem e agridem quem se aproxime?
Sim, é preciso coragem para navegar pelas águas turbulentas que conduzem ao mar da intimidade de nós mesmos.
É preciso ser destemido para encarar os monstros que se asilam, adormecidos, desejando despertar, famintos e abusados: ciúme, inveja, ódio, ambição.
As águas territoriais que conduzem ao continente interior são, normalmente, atormentadoras.
E, quais novos argonautas, não em busca do velocino de ouro, mas da realidade interior, o grande desafio é a descoberta de si próprio, é o reconhecimento das próprias virtudes e vícios, a fim de alcançar os louros da vitória sobre si mesmo.
Iniciemos a grande viagem ainda hoje ao país da alma.
Há, no entanto, um local para o qual todos deveríamos migrar, em verdadeiro papel de exploradores: a intimidade de nós mesmos.
Essa viagem nos levaria ao autodescobrimento: Quem somos? Que tipo de seres somos: simples, desataviados, amorosos?
Ou pessoas complexas, criadoras de problemas, geradoras de inquietação onde quer que nos situemos?
Somos flores que engalanam o jardim da vida ou espinheiros que enfeiam a paisagem e agridem quem se aproxime?
Sim, é preciso coragem para navegar pelas águas turbulentas que conduzem ao mar da intimidade de nós mesmos.
É preciso ser destemido para encarar os monstros que se asilam, adormecidos, desejando despertar, famintos e abusados: ciúme, inveja, ódio, ambição.
As águas territoriais que conduzem ao continente interior são, normalmente, atormentadoras.
E, quais novos argonautas, não em busca do velocino de ouro, mas da realidade interior, o grande desafio é a descoberta de si próprio, é o reconhecimento das próprias virtudes e vícios, a fim de alcançar os louros da vitória sobre si mesmo.
Iniciemos a grande viagem ainda hoje ao país da alma.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita,v. 30,
ed. FEP.
Disponível no CD Momento Espírita,v. 30,
ed. FEP.
Envie seu cartão