Os espíritas verdadeiros
O Espiritismo possui os elementos indispensáveis para operar a mudança social, isto é, criar os recursos hábeis, através dos quais, iluminando a criatura, esta se encarregará de promover o progresso da sociedade e acelerar a fraternidade, a vivência do bem.
Dispensando quaisquer sinais exteriores de identificação, os seus profitentes* fazem-se conhecidos pela conduta moral e as ações de caridade em que se empenham.
Somente um número algo reduzido de estudiosos e investigadores assume a postura de trabalhar em favor da sua divulgação, ampliando os horizontes terrestres para propiciar-lhes a felicidade através da renovação moral dos seus membros. São esses os espíritas verdadeiros ou espíritas cristãos, pela sua aceitação e prática do código moral estatuído por Jesus.
Muitos debandam das suas fileiras, porque em realidade jamais se impregnaram dos ensinos espíritas, havendo sido frequentadores de reuniões ou admiradores de pessoas de destaque no grupo sem que experimentassem um sentimento de simpatia pela Doutrina em si mesma e interesse pela sua evolução espiritual.
O espírita de coração, aquele no qual o Espiritismo encontra ressonância produzindo uma revolução para melhor, abre-se ao seu conteúdo e aprende a ser feliz, elegendo a caridade como a estrada moral a palmilhar sem cansaço.
Sabe que as defecções* de muitos companheiros resulta da sua imaturidade espiritual e, em vez de exprobrá-los*, permanece fraterno, mesmo quando hostilizado ou perseguido.
É manso sem emaranhar-se no cipoal da hipocrisia ou do servilismo perturbador.
A sua energia manifesta-se através da perseverança nas atividades doutrinárias que abraça.
Não tem a veleidade* de impor-se, de converter os demais. São os seus atos que despertam a atenção, a crença que vivenciam.
O seu entusiasmo é encantador, nunca exaltado, porquanto aqueles que pretendem inocular* nos demais a convicção de que se fazem portadores, proporcionam mais males à divulgação do Espiritismo que benefícios.
O espírita verdadeiro não se sente completado, mas em construção evolutiva. Estuda sempre, observando as ocorrências e buscando retirar o melhor proveito, a fim de crescer emocionalmente sempre mais.
Certamente encontramos na sociedade homens e mulheres nobres e bons, que sem conhecimento dos fatos e dos ensinamentos do Espiritismo, podem ser considerados como espíritas, pois creem em Deus, na imortalidade do Espírito e na sua comunicação, na Justiça Divina, no processo de evolução paulatina, seguindo a moral evangélica...
No entanto, o discípulo sincero da Doutrina, que a vive e a ensina em palavras e em atos, é conscientemente espírita e verdadeiro cristão, conforme elucida o caroável* mestre Allan Kardec, no capítulo III, de O Livro dos Médiuns, item 28.
Dispensando quaisquer sinais exteriores de identificação, os seus profitentes* fazem-se conhecidos pela conduta moral e as ações de caridade em que se empenham.
Somente um número algo reduzido de estudiosos e investigadores assume a postura de trabalhar em favor da sua divulgação, ampliando os horizontes terrestres para propiciar-lhes a felicidade através da renovação moral dos seus membros. São esses os espíritas verdadeiros ou espíritas cristãos, pela sua aceitação e prática do código moral estatuído por Jesus.
Muitos debandam das suas fileiras, porque em realidade jamais se impregnaram dos ensinos espíritas, havendo sido frequentadores de reuniões ou admiradores de pessoas de destaque no grupo sem que experimentassem um sentimento de simpatia pela Doutrina em si mesma e interesse pela sua evolução espiritual.
O espírita de coração, aquele no qual o Espiritismo encontra ressonância produzindo uma revolução para melhor, abre-se ao seu conteúdo e aprende a ser feliz, elegendo a caridade como a estrada moral a palmilhar sem cansaço.
Sabe que as defecções* de muitos companheiros resulta da sua imaturidade espiritual e, em vez de exprobrá-los*, permanece fraterno, mesmo quando hostilizado ou perseguido.
É manso sem emaranhar-se no cipoal da hipocrisia ou do servilismo perturbador.
A sua energia manifesta-se através da perseverança nas atividades doutrinárias que abraça.
Não tem a veleidade* de impor-se, de converter os demais. São os seus atos que despertam a atenção, a crença que vivenciam.
O seu entusiasmo é encantador, nunca exaltado, porquanto aqueles que pretendem inocular* nos demais a convicção de que se fazem portadores, proporcionam mais males à divulgação do Espiritismo que benefícios.
O espírita verdadeiro não se sente completado, mas em construção evolutiva. Estuda sempre, observando as ocorrências e buscando retirar o melhor proveito, a fim de crescer emocionalmente sempre mais.
Certamente encontramos na sociedade homens e mulheres nobres e bons, que sem conhecimento dos fatos e dos ensinamentos do Espiritismo, podem ser considerados como espíritas, pois creem em Deus, na imortalidade do Espírito e na sua comunicação, na Justiça Divina, no processo de evolução paulatina, seguindo a moral evangélica...
No entanto, o discípulo sincero da Doutrina, que a vive e a ensina em palavras e em atos, é conscientemente espírita e verdadeiro cristão, conforme elucida o caroável* mestre Allan Kardec, no capítulo III, de O Livro dos Médiuns, item 28.
*caroável - afável, gentil, afetuoso.
*defecção - abandono voluntário e consciente de uma obrigação ou compromisso (em relação a uma pessoa, instituição, doutrina); deserção.
*exprobar - censurar, criticar, repreender.
*inocular - fazer entrar ou entrar; introduzir.
*profitente – que professa (uma doutrina, uma religião).
*veleidade – fantasia, presunção, vaidade.
Vianna de Carvalho
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, Espiritismo e Vida, ed. LEAL, cap. 6.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, Espiritismo e Vida, ed. LEAL, cap. 6.
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