Jesus - Joanna de Ângelis
Em todas as épocas, desde aquelas nas quais o princípio inteligente iniciou o seu processo de crescimento, encontrou outros seres que se caracterizaram pela ferocidade e percepções elevadas da vida.
Passaram gerações que se sucederam como as ondas do mar, desenvolvendo as ambições bélicas e os sentimentos de submissão à crença nas Forças Superiores que governam o mundo.
Mesmo nas gerações mais bárbaras existia o temor a respeito da existência humana antes que fosse definida e compreendida, surgindo os cultos terríveis de submissão e respeito, assim como as alegrias de agradecer e obedecer.
No imenso período pré-cristão, surgiram homens e mulheres dotados de poder e força, conhecimento e temor, que se impuseram como líderes e comandantes dos grupos desarvorados que se entredevoravam inconscientes da responsabilidade.
Surgiram Nabucodonosor, na Babilônia; Assurbanípal, na Assíria; Ciro, na Pérsia; Alexandre Magno, na Macedônia; Kwan Kung, na China; Júlio César, em Roma, e, simultaneamente, além dos belicosos e cruéis que criaram e destruíram impérios grandiosos, os missionários do amor e da sabedoria também surgiram.
Krishna, Lao-Tsé, Confúcio, Moisés, Zoroastro ou Zaratustra, Akhenaton, os deuses gregos e romanos assim como os de todas as mitologias e doutrinas animistas, exaltando a Imortalidade, ao mesmo tempo que convidavam as pessoas à fé e ao respeito pelo Soberano Máximo da Vida.
Profetas e pítons, feiticeiros e xamãs, intermediários do mundo das sombras a fim de que se pudesse atender e desenvolver as boas inclinações, falando sobre o rio do esquecimento e o despertamento feliz, ou amargurado quando retornavam para advertir os transeuntes carnais.
Deuses e anjos estranhos quão violentos lutavam com aqueles bons e gentis, anunciando o prosseguimento da vida e elucidando os enigmas existenciais.
Pensadores variados mergulharam nas interrogações do Universo e sua grandeza, procurando respostas que explicassem a razão do existir, a questão das dores e das alegrias do bem e do mal. Após reflexões às quais se entregaram em regime total, também contribuíram com a sabedoria adquirida à libertação da vida e à sua extinção em colossais propostas filosóficas, que prosseguem conduzindo o pensamento humano.
Num período em que a Humanidade encontrava-se em paz política sob o imperador Otaviano, nasceu Aquele a que se referiam todas as profecias: Jesus!
Num pequeno burgo onde a natureza esplendia, uma gruta de calcário tornou-se deslumbrante entre animais domésticos, porque ali nasceu o Rei Terrestre, humilde e luminoso, como o zimbório estrelado.
Assistido por pastores e suas ovelhas, sob o domínio tirânico de Herodes, o Grande, homicida e insensível, astuto e cruel, que logo soube da Sua chegada à Terra através da ingenuidade de visitantes que vieram do Oriente, a fim de trazer-Lhe presentes.
Esteve sob armadilha desumana, transferiu-se para a sombra da Esfinge e das pirâmides do Egito, correu nas praias abençoadas do Rio Nilo, até o dia que retornou à pátria, após a morte do tirano enganado e enganador. Cresceu com a espontaneidade do lírio do campo e a beleza dos amanheceres diários, ricos de sol e bons como o mel produzido pelas abelhas laboriosas.
Viveu em modesto lugar, onde a simplicidade das condutas e a pureza dos corações cantavam hosanas ao Senhor, assinalando todos com a ternura angelical do amor.
Jesus é o excelente Filho de Deus, que se ofereceu em holocausto humano para ensinar amor às criaturas humanas, cujo desenvolvimento moral era ainda muito limitado, em razão da pobreza e da cultura então reinante.
Poderoso era aquele que podia execrar e ferir, dominar e matar.
Rico também era quem possuía moedas e valores que o tempo desgasta, os ladrões roubam e sempre ficam, jamais acompanhando os seus mordomos por muito tempo, sempre passando de mãos.
Os sentimentos de respeito e dever confundiam-se ao medo e à soberania dos que se apresentavam como fortes.
O povo era ignorado, vivia do solo ou do mar, dos modestos negócios para a manutenção do corpo.
Ele veio ensinar plenitude e felicidade.
O indivíduo vale pelo que é, e não pelo que carrega com medo e perde no meio do caminho.
A bondade é espontânea como os frutos que nascem das flores, e o ar que sopra sem saber-se de onde vinha e para onde ia.
Foi por essas e muitas outras razões que Ele se tornou especial.
A Sua existência é a mais bela história de vida que se conhece.
A música da Sua mensagem ainda ressoa como a mais grandiosa sinfonia de que se tem notícia, cantada na pauta da Natureza, enquanto a brisa do entardecer musicava aplaudindo cada verso e as primeiras estrelas do anoitecer colocavam lanternas mágicas de luz incomparável nas sombras.
Nunca mais foi olvidada a Sua canção de bem-aventuranças em exaltação das almas sedentas de paz.
Nas atividades magnas, não se permitiu obscurecer pela treva densa e declarou:
-Eu sou a luz do mundo!
Continua até hoje como o norte espiritual da Humanidade em claridade sublime.
Ante o desespero dos famintos de alimentos, foi lúcido ao declarar:
-Eu sou o pão da vida.
Prossegue nutrindo os habitantes do planeta fartamente em todos os tempos.
Quando os tumultos desejaram confundir os Seus seguidores, falou, compassivo:
-Eu sou o Caminho.
Jamais alguém que O seguiu perdeu a trilha.
À medida que os inimigos se eriçaram e partiram para os ataques ruidosos, Ele confirmou:
-Eu sou a Verdade.
No transcurso de vinte séculos, nada substituiu a Sua ética de amor e de paz.
Por fim, quando a falência de muitos aumentou as lutas que se estabeleceram cruéis, Ele proclamou:
-Eu sou a Vida e ninguém vai ao Pai senão por mim.
Jesus é a rocha viva para nos apoiarmos sempre.
Nada O abala ou O afasta do foco que nos reserva, que é a plenitude.
Neste Natal, no qual as dores se apresentam mais rudes e impactantes, lembra-te dEle e nada temas.
Tudo no mundo é transitório, e logo mais o Seu Amor estará sempre contigo e O ouvirás afirmar:
- Tem bom ânimo! Eu sou Jesus!
Passaram gerações que se sucederam como as ondas do mar, desenvolvendo as ambições bélicas e os sentimentos de submissão à crença nas Forças Superiores que governam o mundo.
Mesmo nas gerações mais bárbaras existia o temor a respeito da existência humana antes que fosse definida e compreendida, surgindo os cultos terríveis de submissão e respeito, assim como as alegrias de agradecer e obedecer.
No imenso período pré-cristão, surgiram homens e mulheres dotados de poder e força, conhecimento e temor, que se impuseram como líderes e comandantes dos grupos desarvorados que se entredevoravam inconscientes da responsabilidade.
Surgiram Nabucodonosor, na Babilônia; Assurbanípal, na Assíria; Ciro, na Pérsia; Alexandre Magno, na Macedônia; Kwan Kung, na China; Júlio César, em Roma, e, simultaneamente, além dos belicosos e cruéis que criaram e destruíram impérios grandiosos, os missionários do amor e da sabedoria também surgiram.
Krishna, Lao-Tsé, Confúcio, Moisés, Zoroastro ou Zaratustra, Akhenaton, os deuses gregos e romanos assim como os de todas as mitologias e doutrinas animistas, exaltando a Imortalidade, ao mesmo tempo que convidavam as pessoas à fé e ao respeito pelo Soberano Máximo da Vida.
Profetas e pítons, feiticeiros e xamãs, intermediários do mundo das sombras a fim de que se pudesse atender e desenvolver as boas inclinações, falando sobre o rio do esquecimento e o despertamento feliz, ou amargurado quando retornavam para advertir os transeuntes carnais.
Deuses e anjos estranhos quão violentos lutavam com aqueles bons e gentis, anunciando o prosseguimento da vida e elucidando os enigmas existenciais.
Pensadores variados mergulharam nas interrogações do Universo e sua grandeza, procurando respostas que explicassem a razão do existir, a questão das dores e das alegrias do bem e do mal. Após reflexões às quais se entregaram em regime total, também contribuíram com a sabedoria adquirida à libertação da vida e à sua extinção em colossais propostas filosóficas, que prosseguem conduzindo o pensamento humano.
Num período em que a Humanidade encontrava-se em paz política sob o imperador Otaviano, nasceu Aquele a que se referiam todas as profecias: Jesus!
Num pequeno burgo onde a natureza esplendia, uma gruta de calcário tornou-se deslumbrante entre animais domésticos, porque ali nasceu o Rei Terrestre, humilde e luminoso, como o zimbório estrelado.
Assistido por pastores e suas ovelhas, sob o domínio tirânico de Herodes, o Grande, homicida e insensível, astuto e cruel, que logo soube da Sua chegada à Terra através da ingenuidade de visitantes que vieram do Oriente, a fim de trazer-Lhe presentes.
Esteve sob armadilha desumana, transferiu-se para a sombra da Esfinge e das pirâmides do Egito, correu nas praias abençoadas do Rio Nilo, até o dia que retornou à pátria, após a morte do tirano enganado e enganador. Cresceu com a espontaneidade do lírio do campo e a beleza dos amanheceres diários, ricos de sol e bons como o mel produzido pelas abelhas laboriosas.
Viveu em modesto lugar, onde a simplicidade das condutas e a pureza dos corações cantavam hosanas ao Senhor, assinalando todos com a ternura angelical do amor.
Jesus é o excelente Filho de Deus, que se ofereceu em holocausto humano para ensinar amor às criaturas humanas, cujo desenvolvimento moral era ainda muito limitado, em razão da pobreza e da cultura então reinante.
Poderoso era aquele que podia execrar e ferir, dominar e matar.
Rico também era quem possuía moedas e valores que o tempo desgasta, os ladrões roubam e sempre ficam, jamais acompanhando os seus mordomos por muito tempo, sempre passando de mãos.
Os sentimentos de respeito e dever confundiam-se ao medo e à soberania dos que se apresentavam como fortes.
O povo era ignorado, vivia do solo ou do mar, dos modestos negócios para a manutenção do corpo.
Ele veio ensinar plenitude e felicidade.
O indivíduo vale pelo que é, e não pelo que carrega com medo e perde no meio do caminho.
A bondade é espontânea como os frutos que nascem das flores, e o ar que sopra sem saber-se de onde vinha e para onde ia.
Foi por essas e muitas outras razões que Ele se tornou especial.
A Sua existência é a mais bela história de vida que se conhece.
A música da Sua mensagem ainda ressoa como a mais grandiosa sinfonia de que se tem notícia, cantada na pauta da Natureza, enquanto a brisa do entardecer musicava aplaudindo cada verso e as primeiras estrelas do anoitecer colocavam lanternas mágicas de luz incomparável nas sombras.
Nunca mais foi olvidada a Sua canção de bem-aventuranças em exaltação das almas sedentas de paz.
Nas atividades magnas, não se permitiu obscurecer pela treva densa e declarou:
-Eu sou a luz do mundo!
Continua até hoje como o norte espiritual da Humanidade em claridade sublime.
Ante o desespero dos famintos de alimentos, foi lúcido ao declarar:
-Eu sou o pão da vida.
Prossegue nutrindo os habitantes do planeta fartamente em todos os tempos.
Quando os tumultos desejaram confundir os Seus seguidores, falou, compassivo:
-Eu sou o Caminho.
Jamais alguém que O seguiu perdeu a trilha.
À medida que os inimigos se eriçaram e partiram para os ataques ruidosos, Ele confirmou:
-Eu sou a Verdade.
No transcurso de vinte séculos, nada substituiu a Sua ética de amor e de paz.
Por fim, quando a falência de muitos aumentou as lutas que se estabeleceram cruéis, Ele proclamou:
-Eu sou a Vida e ninguém vai ao Pai senão por mim.
Jesus é a rocha viva para nos apoiarmos sempre.
Nada O abala ou O afasta do foco que nos reserva, que é a plenitude.
*
Tudo no mundo é transitório, e logo mais o Seu Amor estará sempre contigo e O ouvirás afirmar:
- Tem bom ânimo! Eu sou Jesus!
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na
noite de 21.9.2020, na Mansão do Caminho,
em Salvador, Bahia.
Em 7.1.2023.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na
noite de 21.9.2020, na Mansão do Caminho,
em Salvador, Bahia.
Em 7.1.2023.
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014