Carlos Cavalcanti de Albuquerque
Carlos Cavalcanti de Albuquerque, filho do major Inocêncio José Cavalcanti de Albuquerque e de Joaquina da Motta Cavalcanti de Albuquerque, nasceu a 22 de março de 1864, no Rio de Janeiro.
Seu pai morreu em combate na Guerra do Paraguai. Desde menino Carlos foi influenciado pelos feitos de seus maiores e inevitavelmente seguiria a carreira das armas.
Fez o curso de Humanidades em Neves e Vitória. Mais tarde, trazido para Curitiba por seu tio, padrinho e protetor, general José de Almeida Barreto, frequentou o Colégio Serapião, de onde saiu para Porto Alegre concluir curso na Escola de Cadetes, em 1879.
Transferido para a Escola Militar da Praia Vermelha, formou-se engenheiro militar, titulando-se bacharel em ciências físicas e matemáticas.
Exerceu, como oficial, inúmeras comissões técnicas e militares, sempre com eficiente correção. Casou-se em Curitiba com Francisca, irmã de Caetano Munhoz da Rocha.
Iniciou-se na política em 1890, como oficial de gabinete do governador provisório, Inocêncio Serzedelo Correia. Contribuiu no episódio da deposição de Generoso Marques dos Santos, após a queda de Deodoro, e se elegeu à Constituinte estadual de 1892. Após a Revolução Federalista, foi elevado (1900) à Câmara Federal, reelegendo-se em 1903 e 1909.
Integrou várias comissões técnicas, com reconhecido brilho. Em 1910, no seu terceiro mandato federal, insurgiu-se contra a política ferroviária da União, que favorecia Santa Catarina em detrimento dos interesses paranaenses. Em dramático gesto de indignação, renunciou ao mandato parlamentar. Essa atitude emocionou o Paraná e lhe deu ampla notoriedade. Foi recebido em Curitiba como verdadeiro herói, em meio a manifestações de apreço e simpatia.
Quando se tratou da sucessão de Xavier da Silva ao governo do Estado, seu nome surgiu com naturalidade como solução conciliatória no Partido Republicano. Eleito, procurou governar acima dos partidos à semelhança de um magistrado. E, realmente, o fez.
Bastava haver contribuído como realmente contribuiu para a fundação da Universidade, concretizando o sonho de 1892, e já seu nome como homem de Estado estaria consagrado. Reconstruiu a estrada de Graciosa, criou o Corpo de Bombeiros, implantou escolas e semeou obras.
Incentivou as artes, dando proteção aos talentos e vocações capazes de melhorar o nível cultural do Estado.
Seu desempenho parlamentar, ao longo dos anos, trouxe enormes benefícios ao país, já que se especializou em temas de defesa nacional.
Exerceu ainda cargos de chefe de gabinete da Administração do Exército e do Ministério da Guerra, chefe do Estado-Maior da 1ª Região Militar e comandante do 1º Regimento de Infantaria da Vila Militar. Professor catedrático de Economia Política da Faculdade de Engenharia do Paraná.
Intelectual ilustre, orador fluente, poeta e professor, passou os últimos dias de vida no Rio de Janeiro, onde desencarnou a 23 de fevereiro de 1935.
Situamos Carlos Cavalcanti, como personagem do Espiritismo no Paraná, por referências que colhemos na Revista A Luz, de 1893, ano IV, nº 84, de 20 de junho: Este nosso laborioso confrade, atualmente em estudos na Escola Superior de Guerra, da capital federal, acaba de ser admitido como sócio da Federação Espírita Brasileira.
Desejamos que esse nosso irmão em crença, a quem o nosso jornal deve bem lançados artigos, faça ali muito progresso na Doutrina em que aqui iniciou-se.
Seu pai morreu em combate na Guerra do Paraguai. Desde menino Carlos foi influenciado pelos feitos de seus maiores e inevitavelmente seguiria a carreira das armas.
Fez o curso de Humanidades em Neves e Vitória. Mais tarde, trazido para Curitiba por seu tio, padrinho e protetor, general José de Almeida Barreto, frequentou o Colégio Serapião, de onde saiu para Porto Alegre concluir curso na Escola de Cadetes, em 1879.
Transferido para a Escola Militar da Praia Vermelha, formou-se engenheiro militar, titulando-se bacharel em ciências físicas e matemáticas.
Exerceu, como oficial, inúmeras comissões técnicas e militares, sempre com eficiente correção. Casou-se em Curitiba com Francisca, irmã de Caetano Munhoz da Rocha.
Iniciou-se na política em 1890, como oficial de gabinete do governador provisório, Inocêncio Serzedelo Correia. Contribuiu no episódio da deposição de Generoso Marques dos Santos, após a queda de Deodoro, e se elegeu à Constituinte estadual de 1892. Após a Revolução Federalista, foi elevado (1900) à Câmara Federal, reelegendo-se em 1903 e 1909.
Integrou várias comissões técnicas, com reconhecido brilho. Em 1910, no seu terceiro mandato federal, insurgiu-se contra a política ferroviária da União, que favorecia Santa Catarina em detrimento dos interesses paranaenses. Em dramático gesto de indignação, renunciou ao mandato parlamentar. Essa atitude emocionou o Paraná e lhe deu ampla notoriedade. Foi recebido em Curitiba como verdadeiro herói, em meio a manifestações de apreço e simpatia.
Quando se tratou da sucessão de Xavier da Silva ao governo do Estado, seu nome surgiu com naturalidade como solução conciliatória no Partido Republicano. Eleito, procurou governar acima dos partidos à semelhança de um magistrado. E, realmente, o fez.
Bastava haver contribuído como realmente contribuiu para a fundação da Universidade, concretizando o sonho de 1892, e já seu nome como homem de Estado estaria consagrado. Reconstruiu a estrada de Graciosa, criou o Corpo de Bombeiros, implantou escolas e semeou obras.
Incentivou as artes, dando proteção aos talentos e vocações capazes de melhorar o nível cultural do Estado.
Seu desempenho parlamentar, ao longo dos anos, trouxe enormes benefícios ao país, já que se especializou em temas de defesa nacional.
Exerceu ainda cargos de chefe de gabinete da Administração do Exército e do Ministério da Guerra, chefe do Estado-Maior da 1ª Região Militar e comandante do 1º Regimento de Infantaria da Vila Militar. Professor catedrático de Economia Política da Faculdade de Engenharia do Paraná.
Intelectual ilustre, orador fluente, poeta e professor, passou os últimos dias de vida no Rio de Janeiro, onde desencarnou a 23 de fevereiro de 1935.
Situamos Carlos Cavalcanti, como personagem do Espiritismo no Paraná, por referências que colhemos na Revista A Luz, de 1893, ano IV, nº 84, de 20 de junho: Este nosso laborioso confrade, atualmente em estudos na Escola Superior de Guerra, da capital federal, acaba de ser admitido como sócio da Federação Espírita Brasileira.
Desejamos que esse nosso irmão em crença, a quem o nosso jornal deve bem lançados artigos, faça ali muito progresso na Doutrina em que aqui iniciou-se.
Em 17.2.2023.
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014