Quem é este homem? - Joanna de Ângelis
A data do seu nascimento é incerta na pesquisa histórica dos investigadores da Sua existência, dos Seus atos e dos Seus ensinamentos.

Mas isso não é importante porque os fatos e dados narrados podem ainda hoje ser encontrados pelos caminhos que percorreu.

Todos quantos O viram foram dominados pela grandeza moral que exteriorizava e jamais O esqueciam.

Manso e gentil, esteve sempre no foco das perturbações e dos choques de opinião.

Os Seus silêncios eram grandiosos como poucas sinfonias no conjunto da Sua poesia harmônica.

Viveu entre aqueles que eram considerados réprobos e se manteve sempre nobre sem os humilhar.

Conviveu com a miséria existente e, no entanto, era portador de tesouros incalculáveis.

Intimorato, nunca se permitiu abater ante as injustiças que maceravam a população, preservando Sua autoridade moral e vivendo os padrões elevados da misericórdia e da compaixão.

Afável com as criancinhas, era bondoso com os anciãos, aos quais ouvia compadecido.

Saudável, não desprezou os enfermos que lhe buscavam o socorro para a saúde de todo porte.

Simples e desataviado, jamais se recusou às complexidades das massas em perturbação.

Portador de desconhecidos poderes, aceitou situações e injunções perversas, sem utilizar das energias inigualáveis que possuía.

Revolucionário do Bem, sempre convidava à paz e ao equilíbrio sem fugir à luta.

Reuniu um pequeno grupo de homens simples e sem o tesouro da cultura nem do poder terreno, humildes de profissão, deles fez mensageiros de extraordinários conhecimentos e valores morais incomuns.
Sem teto próprio para resguardar-se no cansaço e do sono, elegeu a narureza como o Seu lar e as casas modestas de amigos pobres para repousar.

Conhecedor dos acontecimentos do futuro, viveu o presente com integridade e devotamento.

Podendo empreender situação de destaque na comunidade, operava maravilhas e pedia silêncio sobre elas.

Discriminado pelos contemporâneos que O invejavam e gostariam de ser-lhe iguais, aceitou seus convites para aos seus lares, a fim de O submeterem ao metro da sua pequenez.

Amigo e benfeitor dos excluídos, aos quais socorreu sempre, não lhes solicitou gratidão nem reconhecimento da coletividade onde viveu.

Falava tudo quanto se falava, somente ninguém jamais falou como Ele O fazia.

Veio para guiar a Humanidade ao seu fanal – a felicidade! – mas não impôs as Suas diretrizes para a sua vigência.

Amou a tudo e a todos sem depender de nada ou de ninguém, porque Ele viera para dar e guiar a sociedade para a edificação do Reino de Deus.

Este homem é Jesus, luz do mundo, pão da vida, caminho de redenção para todas as vidas.

Não O esqueças, nem te distancies dEle, seja qual for a circunstância ou o estado em que te encontres.

Mantém-te a Ele vinculado pelo pensamento, seja qual for a circunstância e procura agir conforme Ele fazia, em toda e qualquer ocorrência em que te vejas envolvidos.

Ele te ama...

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco,
na sessão da noite de 27.2.2023, no
Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador/BA.
Em 16.10.2023.

© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014