Glória Imarcescível - Joanna de Ângelis
Nunca o silêncio fora tão largo.
As vozes que anunciavam a alegria da libertação calaram a sua melodia de esperança nos penetrais do Infinito.
As paixões vis alcançaram níveis insuportáveis que solaparam as bases morais de sustentação da esperança.
A soberba convivia com as ambições superlativas, e o crime confraternizava com a hediondez, gerando situações insustentáveis.
A dor campeava desenfreada em espetáculos de horror e de desprezo.
As autoridades arbitrárias negociavam tudo, esquecidas que as suas leis, no passado, foram anunciadas em memoráveis assembleias de arrebatamento espiritual.
Os profetas vaticinaram que Ele viria quando mais fosse necessitado.
A imaginação alterada vestira-O de poder insano para fomentar o ódio contra os inimigos, destruir os conquistadores e conceder a Israel o cetro do poder temporal.
O santuário transformara-se em mercado vil onde se negociavam as misérias humanas e as ambições econômicas.
Já não se respeitavam os Divinos Códigos.
O exterior na ostentação substituíra o interior despido de artifícios e mantido com os valores da misericórdia, da simplicidade.
A descrença transformara-se em conduta real sob os frívolos compromissos cerimoniais.
A moralidade era cediça, desde o palácio real às choupanas miseráveis.
As festas eram o momento da catarse dos dramas e conflitos, em demonstração de fé religiosa ou de gratidão às bênçãos vividas antes com a libertação da Babilônia e do Egito.
Tudo era superficial e vão, merecendo o destaque dos que mandavam e da volumosa massa que se submetia.
Foi nesse tórrido clima político de submissão à Síria através de Pompeu, em nome do Império Romano e social, de desespero e fugas vergonhosas, que Ele veio.
Sem lugar para nascer, esplendeu Sua luz num tugúrio de calcário, nos arredores de Belém, numa noite silenciosa adornada de luzes estrelares.
[...] E Ele fez-se a Luz do mundo.
A partir daquela ocorrência, da noite inigualável, iniciou-se a era do amor incondicional.
Não O quiseram os manipuladores dos povos.
Não O aceitaram os opulentos e possuidores de coisa nenhuma.
Não O confirmaram os representantes da fé religiosa, porque distantes dela.
Negaram-Lhe agasalho e tentaram confundi-lO com ironias e mendacidade.
Perseguiram-nO, obrigando-O a modificar o Seu programa de pregação do amor.
Escarneceram das Suas palavras e, invejosos, apelaram para a fantasia da figura de Satanás fazendo o bem, num paradoxo de que Deus se utilizava do demônio para igualá-lO.
Ironia da pobre e louca Humanidade.
A tudo Ele suportou sem enfado nem ira.
Enfrentou as máscaras da hipocrisia e do desar compadecido da ignorância ultrajante daqueles que se Lhe fizeram inimigos, amigo ímpar que se manteve em relação a todos.
Obscureceram-Lhe o nome e tentaram manchar-Lhe a honra, mas Ele se manteve incorruptível, modificando a História da Humanidade.
Não O queriam, porque era humilde e sem prosápia, preferindo os desditosos, os fanfarrões desprezíveis das altas escalas socioeconômicas.
A Sua figura se exaltou pela renúncia e grandeza dos Seus feitos, da Sua inefável gentileza.
Pensa em Jesus!
Compara-O com os triunfadores do mundo e constatarás quanto é grande, porque se apequenou, e quanto é poderoso, porque não se exibiu.
Sua voz era doce, calma e penetrante, no entanto, venceu todas as tempestades históricas e orgias da loucura, que passaram.
Enquanto o mundo vão se consome nas próprias labaredas, Ele mais se humaniza e se apresenta como a solução única.
Tem coragem de enfrentá-lO para ouvi-lO e senti-lO no imo, dando-te harmonia e balsamizando-te com ternura.
Se O amas, entrega-te por definitivo.
Se O conheces superficialmente, descobre-O mais.
Se não te identificas com Ele ou o Seu programa, busca-O e verás quanto é significativa a Sua presença em tua vida.
Não permaneças indiferente a Jesus.
Soam no ar as doces melodias evocativas do Natal.
Ouve-as com o coração e celebra-Lhe o aniversário com uma canção de amor que transformarás em paz e alegria do próprio viver, amando e servindo sempre.
As vozes que anunciavam a alegria da libertação calaram a sua melodia de esperança nos penetrais do Infinito.
As paixões vis alcançaram níveis insuportáveis que solaparam as bases morais de sustentação da esperança.
A soberba convivia com as ambições superlativas, e o crime confraternizava com a hediondez, gerando situações insustentáveis.
A dor campeava desenfreada em espetáculos de horror e de desprezo.
As autoridades arbitrárias negociavam tudo, esquecidas que as suas leis, no passado, foram anunciadas em memoráveis assembleias de arrebatamento espiritual.
Os profetas vaticinaram que Ele viria quando mais fosse necessitado.
A imaginação alterada vestira-O de poder insano para fomentar o ódio contra os inimigos, destruir os conquistadores e conceder a Israel o cetro do poder temporal.
O santuário transformara-se em mercado vil onde se negociavam as misérias humanas e as ambições econômicas.
Já não se respeitavam os Divinos Códigos.
O exterior na ostentação substituíra o interior despido de artifícios e mantido com os valores da misericórdia, da simplicidade.
A descrença transformara-se em conduta real sob os frívolos compromissos cerimoniais.
A moralidade era cediça, desde o palácio real às choupanas miseráveis.
As festas eram o momento da catarse dos dramas e conflitos, em demonstração de fé religiosa ou de gratidão às bênçãos vividas antes com a libertação da Babilônia e do Egito.
Tudo era superficial e vão, merecendo o destaque dos que mandavam e da volumosa massa que se submetia.
Foi nesse tórrido clima político de submissão à Síria através de Pompeu, em nome do Império Romano e social, de desespero e fugas vergonhosas, que Ele veio.
Sem lugar para nascer, esplendeu Sua luz num tugúrio de calcário, nos arredores de Belém, numa noite silenciosa adornada de luzes estrelares.
[...] E Ele fez-se a Luz do mundo.
A partir daquela ocorrência, da noite inigualável, iniciou-se a era do amor incondicional.
*
Não O aceitaram os opulentos e possuidores de coisa nenhuma.
Não O confirmaram os representantes da fé religiosa, porque distantes dela.
Negaram-Lhe agasalho e tentaram confundi-lO com ironias e mendacidade.
Perseguiram-nO, obrigando-O a modificar o Seu programa de pregação do amor.
Escarneceram das Suas palavras e, invejosos, apelaram para a fantasia da figura de Satanás fazendo o bem, num paradoxo de que Deus se utilizava do demônio para igualá-lO.
Ironia da pobre e louca Humanidade.
A tudo Ele suportou sem enfado nem ira.
Enfrentou as máscaras da hipocrisia e do desar compadecido da ignorância ultrajante daqueles que se Lhe fizeram inimigos, amigo ímpar que se manteve em relação a todos.
Obscureceram-Lhe o nome e tentaram manchar-Lhe a honra, mas Ele se manteve incorruptível, modificando a História da Humanidade.
Não O queriam, porque era humilde e sem prosápia, preferindo os desditosos, os fanfarrões desprezíveis das altas escalas socioeconômicas.
A Sua figura se exaltou pela renúncia e grandeza dos Seus feitos, da Sua inefável gentileza.
Pensa em Jesus!
Compara-O com os triunfadores do mundo e constatarás quanto é grande, porque se apequenou, e quanto é poderoso, porque não se exibiu.
Sua voz era doce, calma e penetrante, no entanto, venceu todas as tempestades históricas e orgias da loucura, que passaram.
Enquanto o mundo vão se consome nas próprias labaredas, Ele mais se humaniza e se apresenta como a solução única.
Tem coragem de enfrentá-lO para ouvi-lO e senti-lO no imo, dando-te harmonia e balsamizando-te com ternura.
Se O amas, entrega-te por definitivo.
Se O conheces superficialmente, descobre-O mais.
Se não te identificas com Ele ou o Seu programa, busca-O e verás quanto é significativa a Sua presença em tua vida.
Não permaneças indiferente a Jesus.
*
Ouve-as com o coração e celebra-Lhe o aniversário com uma canção de amor que transformarás em paz e alegria do próprio viver, amando e servindo sempre.
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco,
na sessão mediúnica da noite de 3.10.2016,
no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
Em 16.11.2023.
na sessão mediúnica da noite de 3.10.2016,
no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
Em 16.11.2023.
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014