A mediunidade é uma faculdade do Espírito que o corpo reveste de células para facilitar o intercâmbio espiritual entre os encarnados e os desencarnados.

Considerada no passado pelos cientistas uma enfermidade da mente e um distúrbio espiritual para os religiosos, o Espiritismo demonstrou ser um sexto sentido a serviço da evolução.

Causadora de distúrbios físicos, psíquicos e emocionais quando descuidada, é fonte de sabedoria e veículo de bênçãos pelos recursos que oferece na área dos fenômenos paranormais, ampliando os tesouros de ascensão do Espírito a outras dimensões transcendentais.

Todo aquele que apresenta a sintomatologia mediúnica deve aprofundar conhecimento em torno das inestimáveis contribuições que dela se derivam.

Não sendo a morte o término da vida, mas a cessação dos fenômenos humanos, a mediunidade propicia mais real conhecimento dessas regiões, fora daquela em que os seres se movimentam.

Como procede do Espírito e faz parte dos seus equipamentos, possui tesouros que a pouco e pouco se vão exteriorizando sob o aspecto aprazível do Bem ou das aflições e doenças de complexa recuperação.

A educação, pois, da mediunidade através do exercício da sua fenomenologia é regra básica para uma conduta salutar e benéfica.

Como as regiões vibratórias que vigem no Universo às vezes se confundem, ao médium se recomenda conduta moral saudável, a fim de facultar-lhe o intercâmbio promissor, no qual os Espíritos nobres e responsáveis pelo progresso se comuniquem, contribuindo de maneira eficaz para a harmonia geral e a felicidade humana.

Nenhuma regra mais segura existe do que a vivência dos ensinamentos de Jesus no Seu Evangelho, elevando os pensamentos humanos a esferas de relevante amor e comportamento caridoso.

Os portadores das virtudes espirituais mais facilmente se transformam em instrumentos de qualidade pelos recursos que dispõem e colocam para a própria e a alegria geral.

No sentido inverso, quando o médium é moralmente descuidado e se permite conduta lamentável, atrai Espíritos semelhantes que o obsidiam e tornam-lhe a existência terrena um verdadeiro caos.

Mediunidade e conduta são, desse modo, de igual valor em face do tom vibratório enquanto se manifestam, embora possam apresentar-se de maneira ruidosa com desgastes, e também sutil e delicada, sofisticando atenção na sua experiência.

Cuida de bem concentrar-te nas comunicações espirituais, a fim de que a dúvida e seus derivados, bem como seus afins, não te causem incertezas.

Quando tal se der, consulta o teu íntimo e deslinda os problemas que te estão envolvendo, trabalhados por entidades inferiores que desejam o teu insucesso.

Para que consigas êxito, aferra-te à oração que te vinculará às fontes divinas da Providência, ofertando saúde e paz em teu benefício.

Nunca deixes de ajudar o teu próximo de qualquer maneira, tornando-o teu irmão de caminhada.

A cada dia vence uma etapa do teu processo de evolução superando um período, um padecimento, qualquer incidente perturbador.

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Renasceste para a vitória sobre a noite das paixões.

Acende a luz da alegria benéfica onde estejas, por onde passes.

Se erras, recupera-te. Se acertas, compromete-te.

Nunca penses que é tarde. Recomeça sempre que hajas estacionado porque as oportunidades nunca faltam.

Não postergues a ocasião de estudar-te, de entender o milagre da mediunidade, sobretudo servir, em cujo labor adquirirás as bênçãos da harmonia como retorno dos esforços na seara do intercâmbio.

O médium é instrumento da vida para o desenvolvimento do ser, já que permite o trânsito tranquilo pelo Infinito.

Todos os seres humanos são médiuns em diferentes graus de desenvolvimento, porque, de alguma forma, a reencarnação é um fenômeno em que o desencarnado movimenta-se no corpo físico por um período próprio para a evolução...

Se a mediunidade te propuser alguns sofrimentos, confia e prossegue, porque eles fazem parte dos teus resgates na trilha da evolução.

Conserva o otimismo em todas as situações, porque pertencem ao exercício mediúnico do Evangelho na Terra, e bênção de relevante significado.

Assim, abençoa tua mediunidade com as dádivas do teu trabalho e permanece fiel até o teu momento de libertação.

Fazendo-se uma busca antropológica retrospectiva, encontraremos essa peregrina faculdade nos biótipos mais recuados do nosso processo evolutivo. O homem primitivo já era instrumento dos primeiros fenômenos que o despertaram para a crença da Imortalidade da alma e das sucessivas reencarnações.

Com denonimações diferentes, todos os povos desde os primórdios da evolução foram instrumentos de fenômenos da imortalidade, da  reencarnação.

As escritas rupestres dão-nos notícias da vida além da decomposição carnal, o que contribuiu de maneira expressiva para as conquistas do pensamento e da sabedoria.

Ainda hoje encontramos em civilizações primitivas os mesmos fenômenos que vibram em ressonância e identidade nas demais manifestações dos tempos modernos.

Independentemente de crença, as manifestações mediúnicas induziram no passado o ser humano ao culto religioso, variando de expressões entre as diversas etnias e raças.

Nos primórdios da cultura grega, como de outros povos, não podemos olvidar as manifestações espirituais através dos sensitivos que passaram a ser cultuados de uma ou de outra maneira.

Allan Kardec teve a elevada missão de reunir os ensinamentos dos Imortais baseando-se essencialmente na mensagem de Jesus para redenção da criatura humana, isto porque o Seu Evangelho é uma formosa coletânea de lições de insuperável sabedoria. Ele próprio, após a Sua morte teve oportunidade de retornar ao seio dos amigos para sustentá-los e confirmar tudo aquilo que lhes houvera ensinado durante o ministério da Sua convivência.

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Procura sintonizar o teu pensamento com a Verdade e ela se te apresentará como uma grande esperança da vida em triunfo após a jornada fisiológica.

Médium, que és, estás convidado para fazer parte da legião de gloriosos lutadores do bem, do amor e da caridade.