Primo Crollanti

Nasceu em Palmeira-Pr em 8 de Janeiro de 1895, filho de Luigi Concetto Crollanti e Irma Artusi. Seus pais eram originários da Itália. Ele, do Sul da Sicília e ela, de família do Norte, Parma, mais precisamente da localidade chamada Sissa. Encontraram-se na Colônia Cecília, experimento anarquista realizado em Santa Bárbara, Município de Palmeira.

 

Com a trágica morte do pai, assassinado em uma rua de Curitiba, Primo iniciou sua vida profissional aos quatorze anos de idade na Rede Ferroviária Paraná - Santa Catarina, em 1909, orientado pelo Sr. Alexandre Nannoni, amigo de seu pai, cuja família permaneceu sempre muito amiga.

 

Nessa empresa, escalou todos os degraus da carreira e aposentou-se em 1° de fevereiro de 1957, no mais alto cargo que um funcionário, não sendo engenheiro, podia ocupar. Foi casado com Júlia Monteiro Coelho Crollanti, de pais portugueses, Professor Carlos Alberto Teixeira Coelho e Júlia Monteiro Coelho que, pela educação e cultura deixaram fartas lembranças no solo paranaense. Não deixaram descendentes diretos. Criaram como filha a sobrinha Júlia Coelho Marcon Follador e abriram seus corações para todos os sobrinhos, inclusive para Candido de Mello Neto, que cursou toda a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná, morando em sua casa hospitaleira.

 

O espírito de família sempre norteou os passos de Primo, cuidando da mãe viúva e da irmã solteira, no que foi afetuosamente secundado por sua mulher, Júlia. Neles, seus familiares sempre encontraram apoio e compreensão.

 

Desencarnou no dia 2 de julho de 1962. Cidadão benquisto pelas belas qualidades e virtudes de que era possuidor, Primo Crollanti deixou um vasto círculo de amizades. Era viúvo, então.

 

Na seara espírita sempre se destacou como um trabalhador dedicado e competente, ocupando diversos cargos. Foi Membro do Conselho Federativo da Federação Espírita do Paraná, exercendo também funções executivas.

 

À época de sua desencarnação exercia o cargo de 2º Vice-Presidente da Federação Espírita do Paraná que perdeu no plano material um dos seus mais abnegados servidores.


Dados fornecidos pela sobrinha Regina Lima de Mello, em outubro.2006.

© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014