Jonas da Costa Barbosa

Natural de Cruzeiro do Sul, Acre, nasceu em 17 de setembro de 1928, filho de João Lemos Barbosa e Francisca da Costa Barbosa, ambos espíritas. Mudou-se para Belém, em 1940, onde concluiu os estudos primários. Fez o curso secundário no Colégio Estadual "Paes de Carvalho".

 

Formou-se em engenharia civil, em 1952, quando se casou com Adelina Lopes Barbosa, igualmente de formação espírita. Tiveram uma filha: Lívia, adotaram dois e criaram mais quatro como filhos.

 

Foi funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por 3 anos e, posteriormente, do Banco da Amazônia por 27 anos.

 

Exerceu, durante vários anos, em caráter particular, sua profissão de engenheiro civil.

 

Aos 16 anos começou a estudar o Espiritismo. Logo após o casamento, ingressou na União Espírita Paraense, passando, a partir de março de 1953, a integrar sua diretoria, ocupando, ao longo dos anos, os cargos de segundo secretário, secretário-geral, presidente, vice-presidente e novamente presidente.

 

Como presidente (1960 a 1971) permaneceu 12 anos seguidos no mandato. Voltando à presidência, em 1978, continuou no cargo por mais 28 anos, até abril de 2006.

 

Permaneceu ativo, na Federativa, trabalhando na assessoria da área doutrinária interna da Casa, onde também conduzia dois grupos de ESDE e realizava inúmeros atendimentos pelo diálogo aos aflitos e oprimidos que o buscavam constantemente.

 

Na véspera de sua desencarnação, ocorrida em 13.12.2009, dirigiu a reunião mediúnica semanal, e, em seguida, deslocou-se para a Praça da República, fazendo-se presente no stand da XX Feira do Livro Espírita, por ele fundada há 20 anos.

 

Sua participação no desenvolvimento do Espiritismo no Pará foi marcante: além da preservação da pureza doutrinária, despendeu enormes esforços para a expansão e unificação do Movimento Espírita, num Estado em que as vias de acesso são diversificadas, cuja manutenção ainda hoje é precária para vencer grandes distâncias, conseguindo instalar, até dezembro de 2005, 185 unidades espíritas, das quais 105 adesas, em 65 municípios.

 

E, ainda, criou uma geografia espírita paraense, onde jurisdicionou a Capital e o Interior em 23 CREs - Conselhos Regionais Espíritas, descentralizando as ações de expansão da Doutrina Espírita. Visando capacitar as lideranças, instituiu, ligadas à Diretoria Executiva, Coordenadorias de Áreas de Atividades de Infância e Juventude, ESDE, Assistência Espiritual, Mediunidade, Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita, Comunicação Social Espírita, Administração e Organização, Assessoria Jurídica.

 

Participou dos simpósios espíritas na Região Norte, na Região Centro-Oeste e territórios e, por último, no nacional, realizados respectivamente, em Belém - 1964; Goiânia - 1965 e Rio de Janeiro - 1966.

 

Além da sua intensa atividade no Movimento Espírita regional, estadual e nacional, foi membro, como esperantista, da "Pará Esperanto-Asocio", e tomou parte do 14º Congresso Brasileiro de Esperando, em 1954.


Fonte: Reformador, ano 128, nº 2.174, de maio.2010.
Em 24.05.2010.

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