A psicologia do perdão
Este seminário inicia-se com emocionantes palavras do grande orador, Divaldo Franco, a respeito da crueldade e o terror do nazismo, quando o fanatismo racial levantou-se contra o judaísmo e deu-se o mais terrível genocídio de que a historia tem anotado. Tomado de muita emoção, conta a historia de Simon Wiesenthal e o jovem soldado alemão Karl Seidl que, a beira da morte, implorava , perdão pelos crimes hediondos cometidos contra os judeus. Wiesenthal não perdoa e começa então a caçada contra os mais perversos chacais dos campos de concentração. Divaldo indaga ao seu publico: e nós, perdoaríamos este soldado? qual o verdadeiro significado de perdoar? , fazendo reflexões para compreendermos como se lida com o autoperdão, conta a experiência de uma senhora, amargurada, que não se perdoava por ter sido conivente com a morte de uma criança judia, na época do holocausto. Observando o sentimento por trás dessa colocação, percebemos que a pessoa e capaz de assumir e aceitar que o outro não agiu de maneira apropriada, mas não de aceitar que ela mesma agiu de maneira incorreta. Encerra mostrando com muita clareza que perdoar faz parte do amor e que Jesus nos convida ao verdadeiro perdão. Deus em sua sabedoria grandiosa nos coloca sempre em contato com pessoas e situações que espelham nossas ações que ainda precisam ser trabalhadas. Que possamos entender com a psicologia do perdão que, as experiências vividas foram degraus para nossa evolução. Em 16/03/2014, Expotrade, Pinhais, PR.
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014