Eugène Vezy
Contador e assistente de Gaspard Félix Tournachon (1820-1910), famoso fotógrafo, balonista, caricaturista e jornalista francês, conhecido como Félix Nadar.
Vézy também era desenhista e morava no Boulevard des Capucines, no 9º arrondissement de Paris, mesma avenida onde tinha o seu estúdio.
Casado em 1862, em Héry, na região de Franche-Comté, morreu pouco mais de cinco anos depois, no hospital público da Rua du Faubourg Saint-Denis, estabelecimento criado por Vicente de Paulo em meados do século XVI. Em 1858, tinha 300 leitos. Era uma Maison municipale de santé (Casa Municipal de Saúde), conhecida como Maison Dubois.
Jules Vézy, 37 anos, seu irmão mais velho, foi uma das testemunhas no registro de óbito, além do Sr. Barret.
Vézy era médium, vinculado à Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. A mensagem de Vianney, recepcionada por ele, consta no capítulo VIII de O evangelho segundo o Espiritismo, com o título Bem-aventurados os que têm fechados os olhos. A mesma mensagem fora, anteriormente, publicada por Allan Kardec, na Revista Espírita de 1863.
No todo, foram cerca de vinte as comunicações recebidas por Eugène Vézy, que mereceram publicação na Revista Espírita, entre elas dos Espíritos Jobard, Voltaire e, principalmente, de Santo Agostinho.
Também a mensagem de Antoine Costeau, que está em O céu e o inferno e na Revista Espírita de outubro de 1863, Enterro de um espírita na vala comum, foi obtida através dele.
A última aparição de Vézy na Revista Espírita, como encarnado, se deu na edição de maio de 1865.
Como desencarnado, aparece numa mensagem, na verdade em duas frases publicadas na edição de dezembro de 1868, através do médium Bertrand:
O reconhecimento é um benefício que recompensa aquele que o merece. A gratidão é um ato do coração que dá, ao mesmo tempo, o prazer do bem àquele a quem se deve ser reconhecido e àquele que o é.
Em 26.2.2024
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014