- Abel Gomes
- Adelaide Augusta Câmara
- Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti
- Agostinho Pereira de Souza
- Alamar Régis Carvalho
- Alberto Ribeiro de Almeida
- Alessandro Viana Vieira de Paula
- Alfredo Molinaro
- Ali Halfeld
- Altivo Carissimi Pamphiro
- Altivo Ferreira
- Amalia Domingo Soler
- Amaral Ornellas
- Amazonas Hércules
- Amélia Augusta do Sacramento Rodrigues
- Anália Franco
- André Luiz Peixinho
- André Trigueiro
- Andréa Mello Pontes
- Angel Aguarod
- Anna Rebello Prado
- Antônio Barbosa da Paixão
- Antônio de Torres-Solanot y Casas
- Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra)
- Antônio Leite de Araújo Filho
- Antonio Lucena
- Antônio Luiz Sayão
- Antonio Paiva Melo
- Antonio Ugarte
- Antônio Wantuil de Freitas
- Apparecido Onofre Belvedere
- Aristides de Souza Spínola
- Aristóteles Soares da Rocha
- Arthur Conan Doyle
- Artur Valadares de Freitas Santos
- Ary Lex
- Attílio Campanini
- Augusto Elias da Silva
- Auta de Souza
- Batuíra - Antonio Gonçalves da Silva
- Benedita Fernandes
- Benvindo da Costa Melo
- Blandina Philippini Ferreira
- Bruno Hermelindo Bravo Garcia
- Caírbar Schutel
- Camilo
- Cândida Augusta Bezerra de Menezes
- Carlos Bernardo Loureiro
- Carlos Imbassahy
- Carlos Juliano Torres Pastorino
- Cecília Rocha
- Cezar Braga Said
- Charles Foster
- Claire Baumard
- Claudino Dias
- Clélia Soares da Rocha
- Clodoaldo de Magalhães Avelino
- Corina Novelino
- Cornélio Pires
- Cosme Mariño
- Cristiane Maria Lenzi Beira
- Daniel Suárez Artazú
- Deolindo Amorin
- Divaldo Pereira Franco
- Divaldo Pereira Franco - Curriculum Minudenciado (1927 - )
- Djalma Montenegro de Farias
- Dolores Bacelar
- Éder Fávaro
- Edson Audi
- Edvaldo Roberto Oliveira
- Ernestina Ferreira dos Santos
- Eulália Maria Alves Brandão Bueno
- Eunice Sousa Gabi Weaver
- Eurípedes Barsanulfo
- Fabiano de Cristo
- Fausto Lex
- Francisco Cândido Xavier
- Francisco de Assis Pereira
- Francisco de Menezes Dias da Cruz
- Francisco de Paula Vítor
- Francisco Leite de Bittencourt Sampaio
- Francisco Indalecio Madero
- Francisco Peixoto Lins
- Francisco Raimundo Ewerton Quadros
- Francisco Spinelli
- Francisco Valdomiro Lorenz
- Francisco Vieira Paim Pamplona
- Frederico Figner
- Frederico Pereira da Silva Júnior
- Gerson Simões Monteiro
- Guilherme Taylor March
- Hans Swigg
- Heigorina Cunha
- Henri Sausse
- Henrique Andrade
- Hermínio Correa de Miranda
- Humberto de Campos
- Humberto Mariotti
- Ian Stevenson
- Ildefonso do Espírito Santo
- Inácio Bittencourt
- Inácio Ferreira de Oliveira
- Iracy Zulmira de Sant’Anna
- Irma de Castro
- Irthes Therezinha Lisboa de Andrade
- Irvênia Luiza de Santis Prada
- Ivana Raisky
- Ivan de Albuquerque
- Ivon Costa
- Jacques Aboab
- Jaime Rolemberg de Lima
- Joana Francisca Soares da Costa
- Joanes
- João da Gama Filgueiras Lima
- João Pinto de Souza
- João Leão Pitta
- Joaquim Carlos Travassos
- Joaquim de Souza Ribeiro
- Joaquim Olympio de Paiva
- Jonas da Costa Barbosa
- Jorge Alberto Elarrat Canto
- Jorge Andréa dos Santos
- Jorge Godinho Barreto Nery
- José Augusto Faure da Rosa
- José Carneiro de Campos
- José de Freitas Nobre
- José Herculano Pires
- José Jorge
- José Luiz de Magalhães
- Jose María Fernandez Colavida
- José Martins Peralva Sobrinho
- José Passini
- José Pedro de Freitas
- José Petitinga
- José Salomão Mizrahy
- José Soares Cardoso
- José Vieira Tatagiba
- Josef Jackulak
- Josefina Arámburu de Rinaldini
- Judith Xavier Garuzi
- Júlio Abreu Filho
- Júlio Luz de Carvalho
- Jussara Korngold
- Juvanir Borges de Souza
- Lamartine Palhano Júnior
- Langerton Neves da Cunha
- Lázaro Luiz Zamenhof
- Léon Denis
- Leon Nikolaievich Tolstói
- Leôncio Correia
- Leopoldo Cirne
- Linda Dias de Almeida
- Leopoldo Machado Barbosa
- Louis Braille
- Luciano Klein
- Luís da Costa Porto Carreiro Neto
- Luiz di Cristoforo Postiglioni
- Luiz Olimpio Guillon Ribeiro
- Luiz Olimpio Teles de Menezes
- Manoel Fernandes Figueira
- Manoel Justiniano de Freitas Quintão
- Manoel Philomeno de Miranda
- Manoel Vianna de Carvalho
- Marcelo Castro Anátocles da Silva Ferreira
- Marcelo Jorge da Costa Netto
- Maria Dolores
- Maria Regina Peruzzo
- Marie Caithness
- Mário Travassos
- Matilde Rivera de Villar
- Maurice Lachâtre
- Merhy Seba
- Miguel Vives y Vives
- Nancy Puhlmann Di Girolamo
- Newton Lemgruber Boechat
- Nilson de Souza Pereira
- Olímpia Belém
- Oswaldo Ferreira de Mello
- Paiva Melo (Antonio)
- Paulo Alves Godoy
- Pedro Álvarez y Gasca
- Pedro de Camargo
- Pedro Franco Barbosa
- Pedro Richard
- Quintín López Gómez
- Rabindranath Tagore
- Ramiro Gama
- Raul Teixeira
- Reinaldo Nobre Pontes
- Rejane de Santa Helena Spiegelberg Planer
- Rita Cerqueira
- Roberto Pedro Michelena
- Rogério Coelho
- Rogério Ramos Bastos Miguez
- Rolando Mário Romacciotti
- Rubens Costa Romanelli
- Romeu de Campos Vergal
- Rufina Noeggerath (Bonne Maman)
- Rufino Juanco
- Ruy Kremer
- Sandra Borba Pereira
- Sandra Della Pola
- Sarah Morais
- Sebastião Lasneau
- Silvino Canuto Abreu
- Simbá
- Suely Caldas Schubert
- Telma Sarraf Barreto
- Thereza Poletti de Brito
- Urbano de Assis Xavier
- Valentim Lorenzetti
- Vital Brazil
- Wallace Leal Valentin Rodrigues
- Washington Luiz Nogueira Fernandes
- Wesley Soares Caldeira
- William Thomas Stead
- Yvonne do Amaral Pereira
- Zaira Junqueira Pitt
- Zalmino Zimmermann
- Zilda Gama
- Home
- Biografias
- Outras Biografias
- Maurice Lachâtre
Maurice Lachâtre é uma das figuras mais luminosas e corajosas da França, no século XIX.
Nascido em Issoudun, no Departamento de Indre, em 1814, Maurice Lachâtre mudou-se ainda jovem para Paris, atraído pela borbulhante vida intelectual da capital francesa.
Editor e escritor, foi em ambas as atividades o contestador por excelência, em choque permanente com o regime político e a religião católica dominante.
Em 1857, foi condenado a um ano de prisão e a uma multa de seis mil francos, por ter editado o romance Os mistérios do povo, de Eugén Sue, que difundia os ideais socialistas.
No ano seguinte, sofreu uma nova condenação pelo regime de Napoleão III (que Victor Hugo chamou de Napoléon le petit), pela publicação do Dicionário Universal Ilustrado. A pena era duríssima: seis anos de prisão.
Para escapar, Lachâtre refugiou-se na Espanha, estabelecendo-se como livreiro em Barcelona. Homem inquieto, atento às novidades, acompanhava o grande movimento de renovação espiritual que surgia em seu país.
Em 1861, escreveu a Allan Kardec, solicitando-lhe a remessa de livros espíritas, que desejava comercializar em sua livraria. Kardec enviou dois caixotes, contendo 300 livros. A remessa atendia a todos os requisitos legais da alfândega espanhola, mas a sua liberação foi sustada, sob a alegação de ser indispensável a aprovação do bispo de Barcelona, Antonio Palau y Termens.
Concluiu o bispo que se tratava de livros perniciosos, que deviam ser lançados ao fogo por serem imorais e contrários à fé católica. A execução ocorreu no dia 9 de outubro de 1861, ficando conhecida entre os espíritas como o Auto de Fé de Barcelona.
A partir daí, os padres passaram a vigiar de perto as publicações de Lachâtre. O dedo da Igreja encontra-se por trás da sentença da justiça francesa, de 27 de janeiro de 1869, que condenava à destruição a História dos papas, que Lachâtre publicara em 1842-43, em dez volumes. Não foi o suficiente para abatê-lo.
Em 1870, quando ocorre a Comuna, Lachâtre retorna a Paris, num lance de ousadia, e passa a colaborar no jornal Vengeur, de Félix Pyat. A vitória do governo e a violentíssima repressão levaram-no de volta a Espanha, onde manteve a sua intensa atividade intelectual.
Em 1874, publicou dois livros, a História do consulado e do império e a História da restauração. Seis anos depois, saía a História da inquisição.
Com a anistia, retornou à França,. fundou uma nova editora, em Paris, e entregou-se de corpo e alma à sua grande obra, o Novo dicionário universal, considerada por contemporâneos como a maior enciclopédia de conhecimentos humanos até então publicada, Incluía, inclusive, todos os termos específicos do vocabulário espírita.
Maurice Lachâtre morreu em Paris, em 1900.
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014