Rogativa a Jesus - Bezerra de Menezes
Senhor Jesus!
No contubérnio em que se encontram as criaturas humanas na Terra, unimos os nossos esforços em tentativa de modificar a paisagem sofrida, abrindo espaço para a era melhor do Espírito Imortal.
Na predominância dos que Te buscam, disputando primazia e privilégio nas posições relevantes da vida social, ainda se demoram segurando as rédeas do poder os que se equivocaram na interpretação das Tuas Lições de humildade e de renúncia.
Sobejam os Espíritos aturdidos que Te negam e gargalham, ironizando a Tua mensagem e acreditando-se indestrutíveis.
Multiplicam-se aqueles que acreditam no poder da carne e diluem-se ante a realidade da morte, despertando para a própria consciência anestesiada, experimentando largos períodos de aflição.
É certo, Senhor, que a paisagem do Planeta hoje se apresenta turbada pelas paixões, mas não é diferente daquela psicosfera predominante quando vieste ter conosco. Roma assenhoreara-se do mundo e a águia dominadora sobrevoava o cadáver em decomposição das nações submetidas. Os privilégios de classe, de casta, de raça e de governança separavam os homens, assim como a política totalitária do arbítrio de César dividia as nações, esquartejando-as.
Mas, hoje, ainda é assim. Mudaram-se as épocas e permanecem os mesmos vícios. As criaturas retornaram em espírito, envergando indumentária diferente sem alterarem o comportamento íntimo.
Dois mil anos quase da mensagem que nos entregaste pessoalmente e uma colheita de espinhos e amargura, no campo que nos ofereceste para joeirar.
Nenhuma queixa, no entanto, lamentação alguma, Senhor. É apenas uma análise da nossa pequenez, de servos imperfeitos que reconhecemos ser. Luz, agora, resplandecente, a Tua mensagem, na revelação dos Imortais, atendendo às exigências da ciência que investiga, utilizando-se de aparelhagem sofisticada no campo da eletrônica, confirmando-Te as palavras de libertação e de vida eterna.
Conforta a criatura humana a filosofia defluente dos ensinos deles, enquanto a religião do amor une-nos, tornando-nos verdadeiramente servidores que ainda não logramos acertar o passo com o bem.
Por essas razões, exoramos à Tua misericórdia, que vem ao lado do Teu amor, que não soubemos honrar, para que ela nos cinja de luz e nos alce aos lugares da responsabilidade de consciência, a fim de que não retornemos aos pélagos vorazes da alucinação que nos ensandeceu, atirando-nos ao abismo de onde tentamos soerguer-nos.
Jesus! Recordamo-nos das multidões esfaimadas de pão e de luz, que se contentaram com o alimento do corpo por dificuldade de digerir o alimento de eternidade. A nossa, hoje, é a fome da verdade com que nos alimentas em definitivo, oferecendo-nos o pão do Espírito para que não retornemos às necessidades primitivas.
Somos tão poucos, mal equipados, bisonhamente preparados para a grande luta, porém, somos aqueles a quem entregas a tarefa de trabalhar pela sociedade justa, pelo homem integral do futuro, qual o fizeste com os modestos pescadores da Galileia, os servidores humildes que faziam parte do poviléu e que se tornaram, salvadas mínimas exceções, dignos da incumbência que lhes delegaste.
Ajuda-nos, Senhor, a sair da Tua Casa na direção do mundo hostil, resultado da nossa imprevidência de ontem.
Aqui há paz, aqui forjamos as nossas esperanças nas labaredas do ideal para enfrentarmos a luta lá fora, onde estão nossos irmãos iludidos, agressivos, violentos ou desanimados.
Segue, à frente, Senhor, pois que nos prometeste que nunca nos deixarias a sós, e permite que, em Te apresentando ao mundo, sejas Tu quem se faça conhecido e não nós. Seja Tua a palavra de vida dentro das nossas palavras, eliminando o grotesco da forma e a insuficiência de verbalização, para que a Tua luz expulse em definitivo do mundo as sombras dominadoras e todos possamos dizer:
Salve, Cristo, aqueles que Te amamos bendizemos-Te e agasalhamos-Te na Terra por todos os evos do futuro.
Não vos esqueçais de que Jesus em nós é vida em abundância que nos deve bastar, atendendo-nos a todas as necessidades do coração. Eles nos não prometeu facilidades. Abraçou, pessoalmente, a cruz para ensinar-nos que redenção é sacrifício de cada um, imolando-se nos madeiros das próprias renúncias e da abnegação.
O insigne Codificador entendeu-O e, enfrentando todas as lutas, nunca se deixou abater, porque voava através da oração acima da Humanidade e de lá podia antever o que lhe estava reservado. Fazei o mesmo e não temais. Não alimenteis o mal, as dissensões; não enfrenteis o mundo com as armas do mundo; não vos niveleis pela média inferior das paixões humanas; sobrenadai no rio dos conflitos, apresentando-vos como discípulos de Jesus que sois e que tendes na Ciência o apoio, na Filosofia a diretriz comportamental e na Religião o elo de religação com Deus através de Jesus.
Nunca estareis a sós.
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
No contubérnio em que se encontram as criaturas humanas na Terra, unimos os nossos esforços em tentativa de modificar a paisagem sofrida, abrindo espaço para a era melhor do Espírito Imortal.
Na predominância dos que Te buscam, disputando primazia e privilégio nas posições relevantes da vida social, ainda se demoram segurando as rédeas do poder os que se equivocaram na interpretação das Tuas Lições de humildade e de renúncia.
Sobejam os Espíritos aturdidos que Te negam e gargalham, ironizando a Tua mensagem e acreditando-se indestrutíveis.
Multiplicam-se aqueles que acreditam no poder da carne e diluem-se ante a realidade da morte, despertando para a própria consciência anestesiada, experimentando largos períodos de aflição.
É certo, Senhor, que a paisagem do Planeta hoje se apresenta turbada pelas paixões, mas não é diferente daquela psicosfera predominante quando vieste ter conosco. Roma assenhoreara-se do mundo e a águia dominadora sobrevoava o cadáver em decomposição das nações submetidas. Os privilégios de classe, de casta, de raça e de governança separavam os homens, assim como a política totalitária do arbítrio de César dividia as nações, esquartejando-as.
Mas, hoje, ainda é assim. Mudaram-se as épocas e permanecem os mesmos vícios. As criaturas retornaram em espírito, envergando indumentária diferente sem alterarem o comportamento íntimo.
Dois mil anos quase da mensagem que nos entregaste pessoalmente e uma colheita de espinhos e amargura, no campo que nos ofereceste para joeirar.
Nenhuma queixa, no entanto, lamentação alguma, Senhor. É apenas uma análise da nossa pequenez, de servos imperfeitos que reconhecemos ser. Luz, agora, resplandecente, a Tua mensagem, na revelação dos Imortais, atendendo às exigências da ciência que investiga, utilizando-se de aparelhagem sofisticada no campo da eletrônica, confirmando-Te as palavras de libertação e de vida eterna.
Conforta a criatura humana a filosofia defluente dos ensinos deles, enquanto a religião do amor une-nos, tornando-nos verdadeiramente servidores que ainda não logramos acertar o passo com o bem.
Por essas razões, exoramos à Tua misericórdia, que vem ao lado do Teu amor, que não soubemos honrar, para que ela nos cinja de luz e nos alce aos lugares da responsabilidade de consciência, a fim de que não retornemos aos pélagos vorazes da alucinação que nos ensandeceu, atirando-nos ao abismo de onde tentamos soerguer-nos.
Jesus! Recordamo-nos das multidões esfaimadas de pão e de luz, que se contentaram com o alimento do corpo por dificuldade de digerir o alimento de eternidade. A nossa, hoje, é a fome da verdade com que nos alimentas em definitivo, oferecendo-nos o pão do Espírito para que não retornemos às necessidades primitivas.
Somos tão poucos, mal equipados, bisonhamente preparados para a grande luta, porém, somos aqueles a quem entregas a tarefa de trabalhar pela sociedade justa, pelo homem integral do futuro, qual o fizeste com os modestos pescadores da Galileia, os servidores humildes que faziam parte do poviléu e que se tornaram, salvadas mínimas exceções, dignos da incumbência que lhes delegaste.
Ajuda-nos, Senhor, a sair da Tua Casa na direção do mundo hostil, resultado da nossa imprevidência de ontem.
Aqui há paz, aqui forjamos as nossas esperanças nas labaredas do ideal para enfrentarmos a luta lá fora, onde estão nossos irmãos iludidos, agressivos, violentos ou desanimados.
Segue, à frente, Senhor, pois que nos prometeste que nunca nos deixarias a sós, e permite que, em Te apresentando ao mundo, sejas Tu quem se faça conhecido e não nós. Seja Tua a palavra de vida dentro das nossas palavras, eliminando o grotesco da forma e a insuficiência de verbalização, para que a Tua luz expulse em definitivo do mundo as sombras dominadoras e todos possamos dizer:
Salve, Cristo, aqueles que Te amamos bendizemos-Te e agasalhamos-Te na Terra por todos os evos do futuro.
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Meus filhos, ide e amai.Não vos esqueçais de que Jesus em nós é vida em abundância que nos deve bastar, atendendo-nos a todas as necessidades do coração. Eles nos não prometeu facilidades. Abraçou, pessoalmente, a cruz para ensinar-nos que redenção é sacrifício de cada um, imolando-se nos madeiros das próprias renúncias e da abnegação.
O insigne Codificador entendeu-O e, enfrentando todas as lutas, nunca se deixou abater, porque voava através da oração acima da Humanidade e de lá podia antever o que lhe estava reservado. Fazei o mesmo e não temais. Não alimenteis o mal, as dissensões; não enfrenteis o mundo com as armas do mundo; não vos niveleis pela média inferior das paixões humanas; sobrenadai no rio dos conflitos, apresentando-vos como discípulos de Jesus que sois e que tendes na Ciência o apoio, na Filosofia a diretriz comportamental e na Religião o elo de religação com Deus através de Jesus.
Nunca estareis a sós.
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe, meus filhos, são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra
Psicofonia de Divaldo Pereira Franco,
no encerramento da reunião do
Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira,
em Brasília, em 10.11.1991.
Em 16.11.2023
no encerramento da reunião do
Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira,
em Brasília, em 10.11.1991.
Em 16.11.2023
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014