O grande desafio - Amélia Rodrigues
Jamais igualado, Jesus é o grande desafio para a Humanidade.
Nascendo e vivendo em pequenos lugares comuns a todos os lugares, entre pessoas simples e desatentas, que existem em toda parte e em todos os tempos, a Sua é a existência global, divisória dos acontecimentos históricos, que se fizeram assinalar pelo berço de palha, sinal épico das épocas passadas e futuras.
Péricles e Augusto, que deram os seus nomes aos séculos em que nasceram; Fídias, Sócrates e Heródoto, que marcaram o pensamento literário, artístico e histórico profundamente; Júlio César, Carlos Magno, Francisco de Assis e Michelangelo, que alteraram os acontecimentos humanos; Voltaire, Beethoven e Freud, que reformularam os conceitos filosóficos, musicais e psicológicos, ao lado de Edison, Fulton e Einstein, que sugeriram técnicas preciosas e decifraram enigmas, não se Lhe equiparam.
Não obstante a grandeza das suas realizações, vários deles se inspiraram nos Seus ensinos e não lograram sensibilizar outras pessoas na profundidade em que Ele o conseguiu.
A Sua mensagem inspirou as mais belas páginas da Literatura, da Arte e da Filosofia, arrebanhando o maior número de mártires que jamais se conheceu.
A Sua figura, que impressionava todos aqueles que O fitavam, ultrapassou o período em que viveu, abalou o Império Romano e alterou completamente a História do Ocidente.
Amado ou odiado, Jesus não deixa ninguém indiferente à Sua comunicação ímpar.
Usando linguagem simples e atual em todas as épocas, revoluciona interior e exteriormente os indivíduos que travam contato com o Seu conteúdo.
A indiferença não viceja em relação à Sua vida.
Mensageiro incomparável do amor, utilizaram-nO para guerras de interesses inconfessáveis.
Libertador por excelência, foi usado para justificar comportamentos escravocratas e absurdos.
Amigo de todos, tomaram-nO, através das paixões mesquinhas, como divisor de grupos e indivíduos.
Filho de Deus, confundiram-nO, propositalmente, com o Criador, dando margem a conflitos de toda ordem.
Amor ímpar, fizeram-nO símbolo de força terrena, enganosa.
Simples e abnegado em todos os atos, alçaram-nO aos tronos equívocos e aos poderes transitórios.
Imensurável na Sua grandeza, permanece incompreendido na mensagem de que se fez portador.
Para explicá-la, elaboraram teologias complexas e confusas, surgiram exegetas especializados e intérpretes exigentes, quando os puros de coração e os simples de espírito podiam compreendê-la e vivê-la sem rebuços nem afetação.
Adornam-na de símbolos e rituais, cerimônias luxuosas e sacramentos inócuos, desvestindo-a dos caracteres de amor e espontaneidade que vicejavam nos Seus lábios e conduta.
Criaram uma casta sacerdotal para ensiná-la, quando Ele sempre se levantou para profligar tal comportamento.
Convocam-nO para amaldiçoar e matar, olvidados de que Ele é vida, e vida abundante...
São os paradoxos humanos.
Todas as pessoas que O entenderam pelo coração, ofereceram-se em holocausto de amor ao Seu amor.
Marchavam felizes para o martírio, certas da vitória, além do corpo...
...E prossegue arrebatando milhões de indivíduos, apesar das alterações que introduziram no Seu pensamento inatacável.
O Evangelho, esta perene alegria, rico de Boas-novas, narrado pelos quatro amigos, inunda de esperança qualquer vida e enriquece de felicidade quem o lê e medita.
Dois milênios quase, depois de Ele haver morrido e ressuscitado, permanece mais vivo e amado do que qualquer outro vulto da Humanidade.
Jesus rompe com a superficialidade e penetra o âmago dos homens, alterando-lhes totalmente a existência, porque lhes demonstra a sua realidade espiritual e divina, num mundo transitório e portador de planos e oportunidades para experiências evolutivas, libertadoras.
Com algumas frases, compôs o poema de liberdade - as Bem-aventuranças, que são o momento glorioso da Sua palavra e vida.
Perseguido, crucificado, após as infamantes traição e negação dos amigos frágeis, continua convidando-nos a segui-lO e amá-lO, única forma de se alcançar a plenitude.
Nascendo e vivendo em pequenos lugares comuns a todos os lugares, entre pessoas simples e desatentas, que existem em toda parte e em todos os tempos, a Sua é a existência global, divisória dos acontecimentos históricos, que se fizeram assinalar pelo berço de palha, sinal épico das épocas passadas e futuras.
Péricles e Augusto, que deram os seus nomes aos séculos em que nasceram; Fídias, Sócrates e Heródoto, que marcaram o pensamento literário, artístico e histórico profundamente; Júlio César, Carlos Magno, Francisco de Assis e Michelangelo, que alteraram os acontecimentos humanos; Voltaire, Beethoven e Freud, que reformularam os conceitos filosóficos, musicais e psicológicos, ao lado de Edison, Fulton e Einstein, que sugeriram técnicas preciosas e decifraram enigmas, não se Lhe equiparam.
Não obstante a grandeza das suas realizações, vários deles se inspiraram nos Seus ensinos e não lograram sensibilizar outras pessoas na profundidade em que Ele o conseguiu.
A Sua mensagem inspirou as mais belas páginas da Literatura, da Arte e da Filosofia, arrebanhando o maior número de mártires que jamais se conheceu.
A Sua figura, que impressionava todos aqueles que O fitavam, ultrapassou o período em que viveu, abalou o Império Romano e alterou completamente a História do Ocidente.
Amado ou odiado, Jesus não deixa ninguém indiferente à Sua comunicação ímpar.
Usando linguagem simples e atual em todas as épocas, revoluciona interior e exteriormente os indivíduos que travam contato com o Seu conteúdo.
*
A indiferença não viceja em relação à Sua vida.
Mensageiro incomparável do amor, utilizaram-nO para guerras de interesses inconfessáveis.
Libertador por excelência, foi usado para justificar comportamentos escravocratas e absurdos.
Amigo de todos, tomaram-nO, através das paixões mesquinhas, como divisor de grupos e indivíduos.
Filho de Deus, confundiram-nO, propositalmente, com o Criador, dando margem a conflitos de toda ordem.
Amor ímpar, fizeram-nO símbolo de força terrena, enganosa.
Simples e abnegado em todos os atos, alçaram-nO aos tronos equívocos e aos poderes transitórios.
Imensurável na Sua grandeza, permanece incompreendido na mensagem de que se fez portador.
Para explicá-la, elaboraram teologias complexas e confusas, surgiram exegetas especializados e intérpretes exigentes, quando os puros de coração e os simples de espírito podiam compreendê-la e vivê-la sem rebuços nem afetação.
Adornam-na de símbolos e rituais, cerimônias luxuosas e sacramentos inócuos, desvestindo-a dos caracteres de amor e espontaneidade que vicejavam nos Seus lábios e conduta.
Criaram uma casta sacerdotal para ensiná-la, quando Ele sempre se levantou para profligar tal comportamento.
Convocam-nO para amaldiçoar e matar, olvidados de que Ele é vida, e vida abundante...
São os paradoxos humanos.
*
Todas as pessoas que O entenderam pelo coração, ofereceram-se em holocausto de amor ao Seu amor.
Marchavam felizes para o martírio, certas da vitória, além do corpo...
...E prossegue arrebatando milhões de indivíduos, apesar das alterações que introduziram no Seu pensamento inatacável.
O Evangelho, esta perene alegria, rico de Boas-novas, narrado pelos quatro amigos, inunda de esperança qualquer vida e enriquece de felicidade quem o lê e medita.
Dois milênios quase, depois de Ele haver morrido e ressuscitado, permanece mais vivo e amado do que qualquer outro vulto da Humanidade.
Jesus rompe com a superficialidade e penetra o âmago dos homens, alterando-lhes totalmente a existência, porque lhes demonstra a sua realidade espiritual e divina, num mundo transitório e portador de planos e oportunidades para experiências evolutivas, libertadoras.
Com algumas frases, compôs o poema de liberdade - as Bem-aventuranças, que são o momento glorioso da Sua palavra e vida.
Perseguido, crucificado, após as infamantes traição e negação dos amigos frágeis, continua convidando-nos a segui-lO e amá-lO, única forma de se alcançar a plenitude.
Amélia Rodrigues
Psicografia de Divaldo Pereira Franco,
da obra Pelos caminhos de Jesus, cap. 1,
ed. LEAL, Salvador, Bahia.
Em 31.1.2023.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco,
da obra Pelos caminhos de Jesus, cap. 1,
ed. LEAL, Salvador, Bahia.
Em 31.1.2023.
© Federação Espírita do Paraná - 20/11/2014